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Madame Horror

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20
Set19

Top 10 séries (que não são Stranger Things ou The Walking Dead)

Madame Horror

American Horror Story 

É uma série antológica, em que cada temporada tem uma história e linha temporais diferentes, com os mesmos actores a encarnarem personagens distintas todas as temporadas. A lista das temporadas são:

  1. Murder House (2011) que conta a história de uma família que se muda para uma casa assombrada.
  2. Asylum (2013) passada no ano de 1964 num asilo, a trama contém possessões, experiências cientificas humanas, aliens e freiras.
  3. Coven (2014) é passada no ano 2013 em New Orleans, onde existe uma escola de bruxas que treinam os seus poderes em adolescentes e existe um grupo rival que as quer caçar.
  4. Freak Show (2015) passada em 1952, foca-se num circo de aberrações chamados freak show, e, a sua tentativa em terem uma vida normal no meio de acontecimentos estranhos.
  5. Hotel (2016) um hotel assombrado com personagens complexas, algumas más e outras apenas egoístas. 
  6. Roanoke (2016) É sobre uma terra maldita enfeitiçada.
  7. Cult (2017) passado na América do Norte, focou-se no clima de terror das eleições presidenciais de 2016, e, na tradição de seitas que existiram na América do Norte.
  8. Apocalypse (2018) as bruxas de Coven voltam para combater o anti-Cristo que provocou o Apocalipse.
  9. 1984 (2019) estreou no passado dia 18 de Setembro, pretende ser uma homenagem aos slashers dos anos 80 com elementos clássicos do género - como um acampamento de adolescentes que são perseguidos por um serial killer.

O meu top 5 por ordem preferencial são:

  • Hotel
  • Coven
  • Cult
  • Murder House
  • Apocalypse

Bates Motel

Prólogo do filme Psico (1960) de Hitchcock, conta a adolescência de Norman Bates e a relação complexa e obsessiva com a sua mãe após comprarem o famoso hotel do filme. Teve 5 temporadas, recebeu vários prémios e nomeações. 

Penny Dreadful

Uma série de terror e fantasia, passada na era vitoriana londrina, onde as aventuras das personagens clássicas da literatura se cruzam - Doctor Victor Frankenstein e o seu monstro, a figura do Drácula, bruxas, lobisomens, Dorian Grey e ainda, o Van Helsing. A série apresentou um ambiente dark, com vários monólogos inspirados em poemas ingleses e personagens cativantes. Saliento também o excelente trabalho musical pelo compositor Abel Korzeniowski. Teve 3 temporadas (com muita pena minha).

Haunting of Hill House

Série da Netflix baseada no livro de 1959 do mesmo nome de Shirley Jackson, teve 10 episódios que contam a história de uma família que se muda para uma propriedade, esta aparenta ter vontade própria macabra para quem entra na propriedade Hill House. A série ficou conhecida pelo argumento complexo, inteligente, suspense e alguns sustos. 

Está marcado uma segunda temporada com outra história e outras personagens intitulada The Haunting of Bly Manor e é baseado em The Turn of the Screw, de Henry James.

The Terror

Série antológica da AMC baseada no romance de mesmo nome de Dan Simmons, conta a história de uma tripulação a bordo dos navios exploradores polares da Marinha Real Inglesa, os HMS Erebus e HMS Terror que se aventuram em territórios inexplorados em busca da Passagem do Noroeste. A tripulação encontra cenários macabros, um mistério sobrenatural e uma cultura oposta à inglesa. Os cenários e suspense são muito bons, bem como o desenrolar da trama foi muito bem concebida. 

Salem

Série baseada na perseguição conhecida como Bruxas de Salem do final do século XVII; com o twist que realmente são bruxas do Mal, numa luta de poder e ambição. Apresentou personagens complexos, foi indicada a vários nomeações de Fangoria Awards e teve 3 temporadas.

Outcast

Inspirado na banda desenhada de Robert Kirkman, teve 2 temporadas e infelizmente foi cancelado. Para mim, apresentou um argumento original e fresco no tema das possessões demoníacas, bem como, uma prestação incrível do personagem principal Kyle pelo actor Patrick Fugit. Infelizmente não ganhou o apoio dos críticos nem alcançou ratings altas.

Slasher

É uma série canadiana antológica, já conta com 3 temporadas e um prémio em 2017 nos 5th Annual Canadian Screen Awards. Tudo indica que continuará com mais temporadas futuras, está na Netflix e as temporadas são:

  • The Executioner (2016)
  • Guilty Party (2017)
  • Solstice (2018)

Harper Island

Harper's Island foi uma série de suspense e slasher da produtora CBS, foi lançada em 2009, e teve apenas uma temporada com 13 episódios. Um ou mais personagens são mortos a cada episódio e toda a trama é explicada no seu último episódio. A série foi gravada em Vancouver, Canadá. Um fun fact, os actores não revelaram as mortes dos seus personagens em entrevistas porque só recebiam o script no dia da gravação. Para mim foi a prova que uma série não necessita de várias temporadas para ter sucesso e para contar uma boa história.

Castle Rock

É uma série antológica de drama, fantasia e terror, do serviço de streaming Hulu, que tem como produtor executivo J.J. Abrams e Stephen King como co-argumentista. A série não é uma adaptação directa dos livros de Stephen King mas uma expansão do seu universo. Castle Rock é uma cidade fictícia no estado do Maine, presente em vários livros de King, tais como “The Dead Zone”, “Cujo” e “Needful Things”. A série à semelhança de Penny Dreadful empresta as personagens e os enredos dos livros mais famosos de King criando uma nova história original.

Masters of Horror

Foi uma série antológica criada em 2005 e em 2006, conteve 2 temporadas e cada episódio foi dirigido por um mestre do terror, alguns dos mestres são - Wes Craven, John Carpenter, Guillermo Del Toro ou Tobe Hooper. Claro que se fosse hoje, teria outros mestres como Aris Aster ou Jordan Peele. Esperemos que voltem com mestres mais atuais, seria uma boa iniciativa.

 

17
Set19

Motelx 2019 - Balanço e opinião sem spoilers

Madame Horror

O festival Motelx dedicado a filmes de terror e fantásticos terminou no passado domingo a 13º edição, no habitual São Jorge. Foi uma edição com surpresas e géneros que provam que cada vez mais este género cinematográfico está a passar por uma transformação profunda, penso que o futuro será risonho para nós amantes de sustos e do terror. (Muhaha)

Vi 5 filmes no festival, foi uma semana intensa, tentar conciliar a rotina com o festival mas consegui, e, após uns dias onde reflecti sobre tudo o que vi, organizei os meus pensamentos e ficam aqui o balanço dos filmes, sem spoilers.

Dia 11 All the Gods in the Sky

O Motelx começou para mim, com pena minha, com uma desilusão, o filme francês do realizador Quarxx não me cativou e está longe de ser o melhor da semana. O argumento foi uma, desculpem a expressão, uma completa salganhada, onde o realizador misturou vários elementos que costumam estar presentes em filmes de terror, como - aliens, bipolaridade, freiras, polícias, pessoas com deficiências e crianças com dons sobrenaturais. É um filme original e tentaram fazer algo diferente, o que é de valor, mas se gostei, não gostei. O realizador esteve presente no festival e afirmou "É um filme em que adoram ou odeiam", e, é de facto verdade. Não é um filme para todos e não me seduziu. 

Recomendo apenas, se quiserem uma trip super random.

Dia 12 A Good Woman is Hard to Find

Cheguei ao meu 2º dia de Motelx, com baixas expectativas e saí com uma agradável surpresa. A Good Woman is Hard to Find de Abner Pastoll é um thriller gore com toques dramáticos e uma prestação da actriz principal Sarah Bolger intensa e fenomenal. O início é um pouco lento mas, o ritmo do filme acelera exponencialmente a partir de uma cena chave na trama que desencadeia acontecimentos alucinantes. Ao longo do filme sentimos empatia com a mãe das crianças, e mostra que uma mãe faz mesmo tudo pelos filhos. 

Recomendo vivamente.

Dia 13 Midsommar 2019 e Friday the 13th de 1980

Midsommar de Ari Aster, conhecido pelo filme Hereditary, foi um dos ou até mesmo o filme mais esperado do Motelx, esgotou em 2 dias assim que abriram as bilheteiras para o festival. Eu consegui ir porque ganhei um passatempo de última hora, caso contrário teria de esperar pelos cinemas NOS, confesso que foi um dia exigente para a minha visão, porque como achava que já não ia a este filme, decidi celebrar a sexta-feira 13 com o clássico Friday the 13th, - resultado fui às 2 sessões. 

O que dizer de Midsommar? É um filme altamente visual, tem uma estética incrível, e, consagra um género desconhecido da categoria terror, o folk pagão horror. Parece que estamos dentro de um conto de fadas mas, rapidamente revela que também na luz existem trevas. É um filme para ser desfrutado, para se observar e deliciar, e, ficar surpreendido com os acontecimentos terroríficos e estranhos que acontecem. A heroína do filme, para mim não é bem uma heroína, é até uma personagem fraca e aborrecida, mas tudo isto tem um objetivo, o que torna o twist final interessante e coerente. Nada neste filme é ao acaso, todos os pormenores contam desde as falas dos personagens, aos quadros, às expressões faciais de todos os personagens se tivermos atentos. 

Curiosidades sobre o filme:

- Foi filmado na Hungria e não na Suécia.

- O realizador queria fazer um filme sobre um fim de relacionamento amoroso, porque ele próprio passou um fim de relacionamento turbulento.

- Jordan Peele o realizador de Get Out, afirmou que Midsommar passou a ser o filme mais icónico na temática do paganismo, podem ler mais aqui.

Recomendo para quem gosta das temáticas do paganismo e bruxaria, quem gosta de um filme de terror mais ao estilo slasher não penso que irá apreciar.

Depois na sessão da meia-noite fui ver Friday the 13th de 1980 de Sean S. Cunningham, o Motelx providenciou máscara do vilão icónico Jason Vorhees e foi agradável ver um dos precursor do estilo slasher numa tela grande. Espero que para o ano o festival passe o segundo filme da saga, até porque, irá celebrar-se os 40 anos do original.

Dia 15 The Wind

The Wind um filme realizado por uma mulher (go girl!) Emma Tammi, penso que foi um filme que passou ao lado do público e do hype pelo filme  Midsommar, mas é um filme que vale a pena ver. Desde que li a sua sinopse despertou-me a curiosidade, pois trata-se de uma mistura de western com sobrenatural e elementos dramáticos. A história do argumento é original, o suspense foi muito bem concebido e a atuação da actriz principal é cativante. Não desiludiu. Apenas achei que o final poderia ter sido diferente, foi um pouco esperado, mas de resto nada a apontar. 

Recomendo.

And thats a wrap. Até para o ano Motelx.

11
Set19

IT Chapter 2 Review

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Fui ver a ante-estreia do IT Chapter 2 na passada quarta-feira; tenho a dizer que a decoração no shopping do Colombo estava a condizer a rigor. Boa iniciativa NOS Cinemas Colombo !

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Passando ao filme, portanto no geral gostei, saí satisfeita. Acho que se pode afirmar que é um remake de sucesso, o argumento foi bem adaptado do livro IT de Stephen King; claro que não consta tudo do livro, mas os pormenores que constam foram bem escolhidos a meu ver. 

A performance dos actores foram todos spot on ! Parecia que estávamos a olhar para os verdadeiros miúdos na versão adulta, a forma de falar, os jeitos de cada um foram captados por cada um dos actores de forma exímia. Para mim todos destacaram-se de forma equilibrada e todos brilharam, a crítica e o público focaram-se mais na performance do Bill Hader (que faz a personagem do Richie) e do Bill Skarsgard o nosso Pennywise de serviço. Acho que todos esperavam mais da Jessica Chastain (Beverly) e de James Mcavoy, não por culpa dos actores, mas talvez por causa da personagens deles em adultos serem menos complexas que em crianças ou do que o realizador deu a cada um deles trabalharam com o que tinham e conseguiram sem dúvida. 

Para além disto pontos em que destaco:

  • O Pennywise matou mais, apareceu mais e falou mais que no IT Chapter 1, o que foi satisfatório e o actor fez um bom trabalho.
  • Stephen King deu uma de Stan Lee e fez uma cameo, para surpresa dos espectadores, uma boa surpresa sem dúvida.
  • A qualidade de imagem e dos cenários são irrepreensíveis.
  • A dose de humor com sustos foi equilibrada.
  • Gostei de cada um dos personagens terem desafios a serem ultrapassados, relacionados com as vidas íntimas e receios individuais.
  • Ben e Beverly .

Pontos menos conseguidos em que destaco:

  • O Eddie no primeiro filme foi um dos meus preferidos, no entanto, neste foi menos interessante em comparação com os outros actores que se destacaram.
  • A forma como destruiram o Pennywise foi uma forma redutora de bullying basicamente.
  • Não se percebeu a origem do Pennywise, apesar de ter havido uma explicação meio atabalhoada.

Cenas favoritas:

  • O banho de sangue de Beverly e o Ben está a ser enterrado vivo em simultâneo.
  • A canção do Pennywise para o Richie foi uma cena tanto de cómica como de perturbadora.
  • Os desafios individuais.

Que venham os filmes do festival do Motelx !

 

03
Set19

Aquela cena em "Era uma vez em... Hollywood"

Madame Horror

Não farei uma crítica ao filme "Era uma vez em... Hollywood" por não pertencer à categoria do género terror, mas SPOILERS...

 

A cena final violenta e sangrenta é genial! Tem tanto de violento como de cómico, apenas o Tarantino para se lembrar de algo assim. Adorei tudo nesta cena, as reações dos membros do culto do Manson, a luta, as reações dos personagens de Leo Dicaprio e de Brad Pitt. A cena da piscina do Dicaprio foi uma boa forma de ter concretizado o foreshadow do lança-chamas dado anteriormente no filme.

Ouvi dizer que para alguns americanos, acharam demasiada brutalidade nessa cena, mas essa cena foi o que fez o filme para mim. Não vou mentir, esperava que a Sharon fosse assassinada, mas percebo a decisão, Tarantino sabia que ia ser polémico se o assim tivesse retratado e iria ser acusado de querer lucrar com uma tragédia real e macabra, o que desviaria atenções do filme e das prestações brilhantes dos atores veteranos Dicaprio e Pitt. Bem como, Tarantino preferir mostrar situações ficcionais, de como ele gostaria que tivesse ocorrido ao invés de mostrar como realmente aconteceu, à semelhança da solução do realizador para os nazis e para o Hitler no final do filme "Inglorious Bastards".

Não vou esquecer os gritos cómicos dos membros do culto e do Dicaprio "ginger fucker" "God damn hippies".

03
Set19

Pensamentos após rever o IT Chapter 1 antes do IT Chapter 2

Madame Horror

Visto que estamos a 2 dias da estreia de IT Chapter 2, decide rever no fim de semana o primeiro, pois vi no cinema o primeiro e havia alguns detalhes que já não me recordava. 

Personagem mais creepy 

O personagem que faz de pai da Beverly para mim é realmente a personagem mais assustadora. Nas cenas em que aparecia havia uma sensação de medo por parte da Beverly, e, para o espetador (EU) uma sensação de asco, as cenas entre os 2 atores foram scene stealers sem dúvida. Havia uma envolvência pesada e talvez, por ser um medo mais real e racional do que um demónio vestido de palhaço, não me deixou indiferente.

Losers preferidos 

O Eddie e a Beverly em crianças são os meus preferidos, (vamos ver se isto se mantém após ver a continuação), o primeiro porque achei o ator carismático, o ator fez um bom trabalho em transparecer um miúdo com a mania das doenças e medo dos germes. Bem como o ser ar de ternura, era realmente uma criança fofinha.

A Beverly porque gostei da atriz, acho que tem muito talento, demonstrou um leque de emoções variados ao longo do filme, é bonita, carismática e foi uma bad ass ao longo do filme.

As 3 cenas mais assustadoras:

quando o Pennywise aparece pela primeira vez ao Eddie, cheio de balões vermelhos perto da casa abandonada e esboça um sorriso terrorífico 

- a cena da mulher do quadro na Sinagoga do Stanley 

- quando o Pennywise e o Georgie aparecem ao Bill na cave da casa do Bill

Momento funny 

O filme teve vários momentos cómicos, mas destaco a sua dança para a Beverly, quando ela foi raptada nos esgotos, essa cena teve uma aura dark sem dúvida, mas, foi cómico em simultâneo e não sei, se esta cena em especifico precisava disso. Mas ao mesmo tempo é um dos momentos icónicos do demónio Pennywise.

Opinião geral

O elenco infantil era muito talentoso espero que continuem a trabalhar na indústria cinematográfica, o filme foi gore, foi assustador e cómico ao mesmo tempo.

Ainda bem que não fizeram a cena sexual nem os outros monstros no filme, que aparecem no livro de Stephen King; penso que iria retirar mais ao filme do que dar e iria retirar a atenção das performances dos atores e do argumento do filme.  Outra coisa que gostei foi como os medos de cada Loser foram refletidos.

Tinha-me esquecido que a Beverly descobriu durante a luta com o palhaço que quem tinha escrito o postal secreto romântico tinha sido o Ben e não o Bill.

Mal posso esperar pelo Chapter 2.

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